quarta-feira, 25 de maio de 2011

A árvore Yacy Saboya ilustrações Marina D'Aiuto- Lançamento em Fortaleza




            Num cenário comum para muitos brasileiros, Yacy Saboya conta a história de uma relação cada vez mais afinada: o homem e o meio-ambiente. Nesta delicada narrativa, a cearense radicada no Rio de Janeiro descortina os sertões brasileiros para mostrar a importância do desenvolvimento sustentável e da necessidade de se manter a esperança num futuro melhor. E ainda presta uma bela homenagem a um dos mais importantes escritores brasileiros: Graciliano Ramos.
            Com o traço marcante de Marina D’Aiuto, a história de A ÁRVORE ganha força e forma. Aos pés de um juazeiro, quase sagrado para os nordestinos, vivem Tininho e Zé Bruno. Frondosa, responsável por uma sombra fresca e amena, a árvore é a heroína dos meninos. Fornecia lenha para o fogo, folhas para o chá e para a cama de dormir, frutos para alimento. As sementes funcionavam como remédio e pássaros se abrigavam em seus galhos.
            Mas Tininho e Zé Bruno, ao verem o quanto a árvore fornecia, pedindo quase nada em troca, tiveram medo que algo acontecesse com ela. E passaram a guardá-la com todo o cuidado. Felizes por poderem ajudar na conservação de algo tão importante para sua comunidade, os meninos sonham com mais. A vida de ambos é difícil, mas a esperança num futuro melhor os leva a plantar uma das sementes. E, com cuidado e amor, a vêem germinar.

            A ÁRVORE é uma bela história sobre o poder do sonho e a capacidade do ser humano de deixar uma marca positiva no universo. E mesmo os menores seres são capazes de mudar as suas próprias condições. Basta querer.




Yacy Saboya é cearense de nascimento e carioca por opção. Formada Engenheira Química pela Universidade Federal do Ceará e leitora voraz por toda a vida. Na Estação das Letras encontrou um caminho e por esse caminho chegou a este livro e outros que virão.

Marina D’Aiuto nasceu em São Paulo, onde vive e cursa a graduação em artes visuais na Universidade de São Paulo. Trabalha com gravura há três anos, procedimento técnico que aprendeu inicialmente em oficinas de criatividade do SESC.

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