quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pingente Coleção JuJo-"Pipa"


Coleção JuJo "Pipa"    

Curiosidades :

Papagaio: em todo o território
Quadrado e Papagaio: interior de São Paulo
Quadrado, Papagaio e Pipa: São Paulo (Capital)
Pipa: Rio de Janeiro
Pandorga: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul do Paraná
Raia: Norte do Paraná até Curitiba
Cafifa: Niterói
Curica, Cangula, Casqueta, Chambeta e Pepeta: Norte
Arraia, Morcego, Lebreque, Bebeu, Coruja, Tapioca, Sura, Bolachinha, Mosquitinho: Nordeste


Origem e lenda 
historia da pipa é recheada de mistérios, lendas, símbolos e mitos, mas principalmente de muita magia, beleza e encantamento.
Tudo deve ter começado quando o homem primitivo se deu conta da sua limitação diante da capacidade de voar dos pássaros. 
Essa frustração foi o mote pra ele desse asas à imaginação.
O primeiro vôo do homem esta registrado na mitologia grega, e conta que Ícaro e seu pai, Dédalo, aprisionados no labirinto de Creta pelo rei Minos, tentaram alcançar a liberdade voando. 
Construíram asas com cera e penas e conseguiram escapar. 
Apesar das recomendações do pai e embevecido pela possibilidade de dominar os ventos, Ícaro negligenciou a prudência e chegou muito perto do sol, que derreteu a cera das asas e precipitou-o ao mar, matando-o.
De qualquer forma, o homem não parou por ai. 
Mesmo levando em conta o estranho acidente da lenda de Ícaro, ele continuou a ousar, desafiando a natureza com sua imaginação. 
As pipas nasceram dessa tentativa frustrada de voar, quando o homem transferiu para um artefato de varetas, papel, cola e linha sua vontade intrínseca de planar, de alçar vôo da terra firme.
Teorias, lendas e suposições tendem a demonstrar que o primeiro vôo de uma pipa ocorreu em tempos e em varias civilizações diferentes, mas com toda certeza, a data aproximada gira em torno de 200 anos Antes de Cristo. 
O local: China. 
No Egito, hieróglifos antigos já relatavam objetos que voavam controlados por fios. 
Os fenícios também conheciam seus segredos, assim como os africanos, hindus e polinésios. Até o grande navegador Marco Pólo (1254-1324) explorou-lhe as potencialidades, embora levado por motivos menos lúdicos. 
Conta-se que em suas andanças pela China, ao ver-se encurralado por inimigos locais, fez voar uma pipa carregada com fogos de artifício presos de cabeça para baixo, que explodiram no ar em direção à terra, provocando o primeiro bombardeio aéreo da historia da humanidade. 
Nos países orientais, foi e continua sendo grande a utilização das pipas com motivos religiosos e místicos, como atrativos de felicidade, sorte, nascimento, fertilidade e vitória. 
Exemplos disso são as pipas com pintura de dragões, que atraem a prosperidade; tartarugas (longa vida); corujas (sabedoria); e assim por diante. 
Outros símbolos afastam maus espíritos, trazem esperança, ajudam na pesca abundante, e as pinturas com grandes carpas coloridas representam e atraem o desenvolvimento dos filhos. 
Nesses aspectos místico-religiosos, continua sendo muito grande a utilização de pipas como oferenda aos deuses nos paises orientais. 
Um dos quatro elementos fundamentais da civilização ocidental, o vento, no caso das pipas, passou rapidamente de inimigo a aliado, pois, com um domínio correto das suas correntes e velocidades, o homem conseguiu inteligentemente chegar perto do sonho de voar. 
A historia das pipas data de muitos séculos e se confunde com a própria historia da civilização, sendo utilizada como brinquedo, instrumento de defesa, arma, objeto artístico e de ornamentação. 
Conhecida como quadrado, pipa, papagaio, pandorga, ou outros nomes, dependendo da região ou país, ela é uma velha conhecida de brincadeiras infantis. 
E temos a obrigação de preservar sua beleza e simbologia, pois uma infância sem pipa certamente não é uma infância feliz. 
As pipas adornam, disputam espaço, fazem acrobacias, mapeiam os céus. São extensão natural da mão, querendo tocar nossas ilusões.

Alexander Wilson -
O cientista escocês Alexander Wilson construiu em 1749 diversas pipas, amarrou-as uma nas outras de forma engenhosa, formando um trem em que os vagões eram pipas, e as soltou no céu. Wilson não era apenas alguem que passava o tempo inventando formas e cores dançantes na ponta de uma linha.
As pipas eram numerosas, atadas a um único fio, de forma que ficassem em alturas diferentes. Cada uma delas trazia um termometro.
Dessa forma, Wilson pode saber se eram diferentes as temperaturas conforme a altura em que se encontrava o termometro.
As pipas do Prof. Alexander Wilson subiram mais de mil metros no céu e as observaçães desse cientista da Universidade de Glasgow foram um grande passo para se conhecer caprichos ou leis da natureza.

 Graham Bell-
O inventor do telefone, Graham Bell, tambem se interessou pelas pipas. 
Ele procurava materiais e formas que pudessem subir ao céu, mas que ao mesmo tempo fossem mais pesadas do que o ar. 
Essa vontade de criar pipas capazes de carregar seres humanos tambem não era nova. 
Uma história japonesa de quase 2.500 anos conta sobre o costume dos marinheiros amarrarem alguem numa pipa gigantesca, antes da partida dos navios. Consideravam que a viagem seria exitosa caso a pipa subisse e a vítima voltasse a  terra sã e salva.


Não eram esses, porém, os propósitos do cientista Graham Bell. 
O que ele queria? 
Construir uma pipa de caixas ou de cones, ao mesmo tempo fortes, ri­gidas, tridimensionais, com um tipo de material leve o suficiente para voarem a grandes alturas. 

O resultado foi uma pipa em forma de tetraedro, coberta por tecido, grande ou pequena conforme o número de tetraedros utilizados, integrando um único conjunto. Dizem que ele chegou a construir uma com quase 4 mil peças.

As experiências de Graham Bell duraram de 1890 a 1940, levando instrumentos meteorológicos que traziam preciosas informações sobre temperatura, velocidade do vento, umidade ou pressão barométrica.
Benjamin Franklin
Em 1752 na famosa experiencia do Para-Raio, de Benjamin Franklin
Ficou demonstada definitivamente a importancia das pipas na história da Ciência.
Prendendo uma chave ao fio da pipa, que empinou em um dia de tempestade,  a eletricidade das nuvens foi captada pela chave e pelo fio molhado,fato que levou a descoberta do pára-raio.

Fonte:







Nenhum comentário:

Postar um comentário